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brócolos rosa choque

uma mulher moderna à moda antiga

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11
Fev19

O Stress põe-me linda

Atenção, uma coisa é aquele stress angustiante que se transforma em ansiedade e depressão. Outra coisa, é aquele stress da correria da vida e é sobre esse que vou escrever. Adoro esta vida stressada. Levantar às 6 da manhã e deitar à meia-noite, filhos pequenos para cuidar, uma casa para tratar, negócios para fazer... é um alvorosso de tarefas. Não é fácil ser mulher, não. Mas é divertido! Nunca nos aborrecemos. A minha agenda parece que todos os dias dá uma festa com bar aberto para as tarefas. Elas entram sem convite e surgem de todas as direções. É. É este stress que me põe linda. E acredito que a todas as mulheres em geral.

 

Com o stress não há tempo para ficar a analisar borbulhas, pontos negros, celulite, estrias e gorduras localizadas. Uma vez que só olhamos para o espelho assim de relance, parece que estamos sempre impecáveis. Se não estivermos, paciência, o dia tem de continuar porque, bonita ou não, há quem esteja a contar connosco.

 

O stress dá uma espécie de adrenalina. Talvez como uma mini droga. A vida agitada faz-nos ter energia, ideias e melhora a capacidade de socializar. E é viciante. Quantas mais coisas fazemos, mais coisas queremos fazer. Continuamos a sonhar com o tempinho para não fazer nada, mas quando ele chega é como uma ressaca, parece que não estamos bem assim paradas.

 

O stress é um querido amigo. Quando vêm as emoções negativas, dá-nos um ombrinho, não para chorar, mas para nos pôr a mexer e ultrapassar tudo e mais alguma coisa. No fundo, quando o stress é administrado na medida certa, funciona como um antidepressivo. Ele não nos permite ficar hipocondríacas, demasiado sentimentais, queixosas, nem chatas. O stress faz-nos sentir capazes, faz-nos sonhar mais alto. Porque ele testa-nos todos os dias até ao limite. E todos os dias o limite afasta-se um bocadinho mais para lá. Ele treina-nos a conseguir ainda mais. 

 

O stress obriga-nos a encarar a vida de frente, "a pegar o touro pelos cornos", porque não nos deixa tempo para ficar a matutar e obriga-nos a solucionar na hora. Desde coisas pequenas como a escolha do outfit logo pela manhã, a lâmpada do escritório que fundiu, os ingredientes para o jantar. Até coisas grandes como familiares doentes e etc. O stress não deixa florear as situações e dá-nos discernimento.

 

O stress trocado assim por miúdos é corresponder às exigências do dia-a-dia da melhor forma possível, sem nos desleixarmos. Uma mulher que sabe que todos os dias vai viver um furacão, sabe que precisa de estar à altura do mesmo e por isso trata de si própria. Não se acomoda. Arranja-se, maquilha-se talvez, faz exercício, come bem e ainda, consegue tempo para rezar/meditar (muito provavelmente, faz isto tudo numa fila de trânsito, mas faz). A energia não é só para os outros, é também para nós mesmas.

 

Posto isto, o stress torna uma mulher mais interessante, mais viva, logo, mais bonita. Assim, o stress conjugado com um bom sorriso, é um estupendo cocktail de beleza.

 

Nota: cocktail de beleza diurno. Porque acredito piamente que à noite não deve haver stress, nem para dormir, nem para divertir .

07
Fev19

A emoção das compras online

Não tenho hipótese de comprar roupa em lojas físicas. Até posso ir ao shopping mas escolher, segurar e experimentar uma peça de roupa com 3 crianças com menos de 4 anos é uma missão impossível. Uma vez que tenho de renovar o meu guarda roupa por completo, dediquei-me às compras online. E isto não é da boca para fora como muitas de nós dizem a toda a hora. "Ai, precisava de renovar o meu guarda-roupa." Não. Eu vou renová-lo meeesmo. E vou renová-lo toooodo. E até já comecei. 

 

Vamos lá confessar, isto das compras online é uma emoção e requer todo um processo. Eu, primeiramente, vejo dezenas (ou centenas) de produtos e vou adicionando impulsivamente ao carrinho. Em segundo, analiso o carrinho. Revejo as minhas necessidades e avalio os preços. Vou eliminando do carrinho o que está a mais. Em terceiro, como a conta continua gigante, revejo tudo mais uma vez. Quarto, com receio por não conseguir sentir a peça nas mãos, peço opinião ao meu marido. Obrigo-o a ver comigo item por item plus uma opinião concreta da parte dele, tipo, compro ou não compro. Não há cá "tu é que sabes", "se achas que fica bem compra". E nisto, se for uma loja com roupa masculina, ele acrescenta logo coisas para ele e lá se vai o meu carrinho, grrr. Quinta etapa, comprar e ficar a acompanhar a encomenda. (rufar dos tambores)

 

Depois de toda esta dedicação, é natural que aguarde ansiosamente a transportadora. A campainha toca. Que emoção! Normalmente mando vir para o trabalho. Não consigo aguentar até chegar a casa, faço o unboxing ali mesmo, no escritório. Vou para casa toda contente e tiro 30 minutos com o meu espelho.

 

Esqueçam o Pai Natal a descer pela chaminé, o que eu gosto mesmo é da carrinha dos ctt a chegar cheia de caixas da Zara. Apesar de que as últimas são pagas por mim e as do Pai Natal não. Contudo, no fundo é a mesma sensação de uma criança no Natal. Passa o advento a ver publicidade dos seus brinquedos de sonho, quando finalmente chega o dia de os ter em mãos, e estes passam da expectativa para a realidade, é uma grande emoção.

 

Enfim, posso dizer que para mim, a chegada de encomendas de roupa é um daqueles pequenos prazeres da vida.

Muah* até amh

26
Jan19

De menina para mulher. O que muda na hora de vestir?

Para mim tem sido um grande desafio esta transição, principalmente nesta época de aproveitar os saldos. Acontece que, era uma jovem muito bem resolvida com o meu corpo e com o meu estilo. Como era magrinha quase tudo ficava bem. Por ser baixinha, quase nada era demasiado curto ou provocante. E por ser jovem, quase nada era demasiado arrojado. Até que, num espaço de cinco anos, fui atropelada por três gravidezes. Foi um bucha estica, com roupas emprestadas para cá, roupas compradas para lá, etc etc, e uma grande confusão no meu guarda roupa. Agora que não pretendo engravidar tão cedo, dou por mim com pneuzinho aqui e ali, flacidez acolá e não me atrevo a usar tacão alto, mini saias ou decotes para sair com as crianças porque, normalmente, exigem alguma ginástica da minha parte. Conclusão, tenho de redefinir o meu estilo para começar a comprar roupa que se adeque a esta nova etapa da vida. Mulher, mãe de família e empresária, tudo numa pessoa de 1,50m. Não é fácil.

 

O truque está em responder à pergunta: Que tipo de mulher sou ou quero ser daqui para a frente? A roupa tem de deixar uma mulher ser ela própria. Por isso, na hora de escolher, é preciso saber para quem escolhemos, ou seja, saber quem somos. Um exemplo, vou tentar inverter a minha tendência para jeans e sapatilhas e começar a vestir mais vezes saias e vestidos. Não há nada mais feminino.

 

Uma mulher moderna acompanha as tendências sem deixar desaparecer a sua personalidade. Uma mulher moderna à moda antiga, não provoca na maneira de vestir nem exagera nos adereços. Não desaparece atrás do look. Pelo contrário, a roupa é feita para a servir e é escolhida para a fazer sobressair. Quando se olha, deve-se ver primeiro a magnífica mulher que ali está e não a roupa.

 

Muuuah * Até amh

Catarina, 28

Casada. Mãe de 3. Empreendedora. Alegre.

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